terça-feira, 18 de outubro de 2011
Bolsa Verde beneficiará familias carentes que preservam áreas ambientais protegidas onde residam
A lei que cria o Programa de Apoio à Conservação Ambiental, conhecido como Bolsa Verde, que faz parte do Plano Brasil sem Miséria do Governo Federal, entrou em vigor no dia 17/10/2011, Dia Mundial de Combate à Pobreza. No Amazonas, a primeira fase do programa vai beneficiar 1.112 famílias que residem em Unidades Federais de Conservação de Uso Sustentável e projetos de assentamento da reforma agrária.
O Bolsa Verde vai pagar R$ 300 por trimestre a famílias em situação de extrema pobreza que vivam em unidades de conservação e desenvolvam ações para preservá-las. O primeiro pagamento será efetuado em outubro. O recurso será pago pela Caixa Econômica Federal.
Em todo o Amazonas, existem 32 Unidades de Conservação pertencentes à União, o que corresponde a 15% do território do Estado. Nessa primeira fase, o Bolsa Verde vai alcançar oito destas unidades e seis programas de assentamento. Em todo o país, o programa federal pretende atender 75 mil famílias, com recursos da ordem de R$ 240 milhões, até 2014.
Para receber o benefício, as famílias devem fazer parte do cadastro único para programas sociais do governo federal e desenvolver atividades de conservação nas áreas previstas. A família também deverá estar inscrita em cadastro a ser mantido pelo Ministério do Meio Ambiente e aderir ao Programa de Apoio à Conservação Ambiental por meio da assinatura de termo de adesão. A transferência dos recursos será feita por até dois anos, podendo ser prorrogada.
Entre as áreas de conservação abrangidas pela lei estão florestas nacionais, reservas extrativistas e de desenvolvimento sustentável federais; projetos de assentamento florestal, agroextrativista e projetos instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Estão incluídos também territórios ocupados por ribeirinhos, extrativistas, populações indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.
Fonte: Intituto Estadual de Florestas, G1, Esse tal meio ambiente.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
FLONA Passo Fundo
No dia 24/09 os alunos do 2º semestre do curso de Gestão Ambiental da Faculdade Ecoar, Faeco, realizaram uma aula de campo na Floresta Nacional de Passo Fundo (FLONA) com o acompanhamento do professor de Educação Ambiental Glauco Polita. O objetivo da visita foi conhecer as atividades realizadas pelos gestores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) dentro da floresta, assim como sua história e a diversidade que ela comporta.
Os alunos tiveram a oportunidade de realizar uma trilha guiada pelo gestor Remi O. Weirich do ICMBio, onde durante a caminhada os alunos conheceram a história da UC, que no passado tinha como principal fonte de exploração a madeira, sendo a principal espécie explorada a Araucaria angustifólia. Durante a saída a campo foi possível visualizar pegadas de animais silvestres, habitantes da FLONA e que estão sofrendo com diversas ameaças.
A Floresta Nacional de Passo Fundo - ICMBio, é uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, que tem como objetivo básico compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais. Com uma área de 1.328 há a floresta mescla uma predominância de mata nativa com espécies exóticas como pínus e eucalipto, onde estas gradativamente deverão ser substituídas por espécies nativas.
Na oportunidade os alunos puderam ter acesso a informações quanto aos potenciais e os inúmeros conflitos, sendo estes das mais variadas ordens.
Ficou claro para todos que é possível conciliar o desenvolvimento econômico, com a proteção ambiental, bem como o uso sustentável dos recursos naturais.
Texto: Ricardo Assumpção
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